
A Prefeitura Municipal de Mococa contratou, no final do mês de abril, monitores particulares para atuarem nas escolas municipais do município.
A medida, segundo a própria prefeitura, tinha por objetivo intensificar os esforços de segurança nas instituições de ensino frente aos atentados ocorridos em algumas escolas do país nos últimos meses.

O serviço de monitoramento escolar em questão estava sendo realizado pela empresa JR Serviços, que disponibilizou 25 profissionais, um para cada escola municipal, durante todo o período das aulas. Na época da divulgação da iniciativa, os representantes da empresa se reuniram com os diretores e professores, que informaram mais detalhes sobre as demandas de cada unidade escolar. Mas, ao que parece, bastaram os atentados às escolas no país cessarem para que tudo voltasse a normalidade de sempre.
O contrato que, a princípio, era para ser firmado para 6 (seis) meses, foi redigido para somente 1 (um) mês. No entanto, ao final da vigência do contrato, a empresa contratada foi informada pela Prefeitura Municipal de Mococa de que não iria mais renová-lo. “O motivo do encerramento do contrato foi por conta do questionamento de uma empresa que não ganhou a licitação. Por isso ficou apenas para trinta dias”, afirmou Rubens Mingato Jr., proprietário da empresa prestadora do serviço.
Os valores estabelecidos no contrato firmado entre as partes foram integralmente pagos pela Prefeitura em suaves prestações após o término da sua vigência. Agora, fica o lamento: a presença de uma equipe de monitoramento nas escolas municipais de Mococa era uma antiga reivindicação da comunidade escolar.
O encerramento do contrato de prestação dos serviços de monitoramento escolar particular põe em risco, novamente, a integridade das crianças, adolescentes, professores e demais funcionários da educação do município, bem como a coibição de possíveis atos de violência e vandalismos.
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